ALT + [Nº de atalho] 1 ir ao conteúdo 2 ir ao menu 3 ir à pesquisa 4 ir ao rodapé
Conteúdo Menu conteúdo do menu
conteúdo principal
27/01/2020

Sec. de Turismo, Esporte, Cultura e Juventude

8º Festival de Canoagem de Cristal

Símbolo da luta permanente pela preservação do Rio Camaquã, evento reuniu caiaqueiros das cidades de Porto Alegre, Tapes, Camaquã, Cristal, São Lourenço do Sul e Pelotas

COMPARTILHAR NOTÍCIA

Aconteceu no último final de semana (25 e 26), a 8ª edição do Festival de Canoagem de Cristal, com realização da Secretaria Municipal de Turismo, Esporte, Cultura e Juventude e o grupo Caiaqueiros de Cristal, fundado em 2014.

Remadores reuniram-se no Balneário de Cristal e percorreram 12,5 km até a chegada na Fazenda Corticeiras. Um casal, visitante de Pelotas, fizeram o trajeto de volta remando até o balneário, totalizando 25 km de remada - preparando-se para uma competição.

No domingo (26), às 8h o grupo se concentrou no balneário, onde fizeram a foto oficial do evento com faixas de seus grupos e de sua manifestação contrária à mineração de metais pesados no alto do rio Camaquã. Esse evento tornou-se um símbolo de luta permanente para preservação do Rio Camaquã, o que inclui nessa pauta a luta contra a mineração de metais pesados em áreas próximas ao rio. (#MineraçãoAquiNão).

O município tem a preocupação com a preservação do rio e apoia a atuação dos ativistas pela causa ambiental.

Após o almoço os organizadores do evento fizeram entrega de medalhas de participação aos que concluíram o trajeto e o artista e caiaqueiro de Cristal, Rona Affeldt sorteou 11 quadros pintados com a temática da canoagem.


Preservação do Rio Camaquã

Empresas de mineração de metais pesados estão ameaçando toda a bacia do Rio Camaquã, a cada hora, a mineradora beberia 150 metros cúbicos de água do rio. Estudiosos e ativistas apontam que seria certo seu assoreamento e a diminuição do volume do caudal seria drástica. Agravaria ainda mais a precária situação dos municípios da bacia do Camaquã, que sofrem constantemente com estiagens.

Marcia Colares, da Unidade de Proteção Ambiental (UPP) do Camaquã destaca que a região do Alto Camaquã tem como base econômica a pecuária, desenvolvida de forma sustentável há séculos, através de técnicas não invasivas, atividade incompatível com a mineração, inviabilizando inclusive a criação de gado.

Afirma ainda que produtos como carne, mel, leite, queijo, doces, hoje detentores de selo de certificação, em função de um projeto desenvolvido pela Associação pelo Desenvolvimento Sustentável do Alto Camaquã (ADAC), ficarão contaminados com chumbo e outros produtos tóxicos, tornando-se impróprios para o consumo.

 

+ Mais fotos podem ser acessadas: clique aqui

Outras Notícias